 
													Bruno Romano, o humorista da Faria Lima, o bardo do compliance, o consultor de piadas de chefe, apresenta neste livro como uma boa gargalhada pode mudar o rumo da sua empresa e do seu emprego
A pré-venda é o momento decisivo: você não está apenas comprando um livro — você está viabilizando sua existência. Você oferece ao autor um voto de confiança, garante exemplares, evita que a obra vire lenda urbana e ainda leva R$10 de desconto e os primeiros 50 exemplares serão autografados!.
 
													Com tanta disputa de atenção rolando o tempo todo, qualquer ferramenta para prender o público é bem-vinda. E o humor, segundo a ciência, é um grande aliado do conteúdo. Mas é bem simples, na real: rir libera dopamina (que ajuda na atenção e na retenção de informações) e endorfina (que reduz o estresse e deixa o público ligado no 220V).
Já foi naqueles passeios de bugue nas dunas? A primeira coisa que o motorista pergunta é: “COM EMOÇÃO OU SEM EMOÇÃO?” Eu chutaria que é porque ele sabe que, se você escolher com emoção, vai se lembrar daquele passeio por muito mais tempo. E, embora o humor em si não seja uma emoção, ele é reação a várias delas: alegria, surpresa, prazer e até alívio.
Fazer piadas em coletivas tornava o Obama mais acessível e humano. Ele sabia que política pode parecer distante e formal, então lançava mão de autoironia e piadas para criar um vínculo emocional com as pessoas. Isso o fazia parecer mais autêntico e simpático: “Algumas pessoas ainda questionam se eu nasci nos EUA. Bem, nos meus piores dias, às vezes até eu me pergunto se nasci aqui!”
Em eventos de palestras – em que você fica horas e horas ouvindo dez, doze, quinze falas seguidas, das 9h às 19h, muitas delas sem grandes plots –, quando eu entro nos intervalos e faço cinco minutos de piada, sinto a energia voltando para as pessoas. Funciona como uma ginástica laboral, mas sem ter que levantar e esticar as costas, ou seja, só vantagens.