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Clemente Palma foi um importante ensaísta e crítico literário peruano, também tendo exercido grande influência através do seu papel como escritor ficcional, sendo um dos intelectuais mais importantes quanto à introdução do gênero conto e da ficção científica no Peru. Foi curador da Biblioteca Nacional do Peru e fundador de várias revistas culturais e literárias, como Prisma (1906-1908) e Variedades (1908-1931), além de ser diretor do jornal “La Crónica” (1912-1929).

Ele nasceu em 3 de dezembro de 1872, em Lima, sendo filho do aclamado escritor Ricardo Palma, diretor da Biblioteca Nacional do Peru, e, por conta disso, teve a oportunidade de ler obras de muitos autores estrangeiros, como Poe, os escritores russos do século 19, os simbolistas e decadentistas franceses, além da literatura nietzschiana. As obras mais famosas do escritor estão no campo da ficção e trazem forte referência a Edgar Allan Poe. Possui duas famosas coletâneas, Contos Malévolos (1904) e Historietas Malignas (1925). Além de outras obras, como Mors et Vita (1923) e XYZ (1934), que inspirou autores como o argentino Adolfo Bioy Casares.

É tradutora, revisora, pesquisadora e crítica literária. Graduou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Literaturas de Língua Portuguesa, além de Grego Clássico. Mestre em Letras Clássicas na Área de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade Clássica, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, estudou, durante seu percurso acadêmico como pesquisadora, Filosofia, Mitologia e História da Antiguidade, além de Literatura e Linguística. Atua como crítica literária através do site Caneta Tinteiro.