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A respeito de Sahl Bin Hārūn, pode-se dizer que se trata de uma das celebridades mais obscuras das letras clássicas árabes. Escriba de renome em sua época, constantemente referido em coletâneas e compilações de história e literatura, são escassas as informações sobre ele. Modernamente, durante um bom tempo o seu texto mais conhecido e divulgado foi uma epístola elogiando a avareza que Abū cUṯmān cAmrū Bin Baḥr Aljāḥiẓ (c. 775-868 d.C.) incluiu no início de sua obra cômicaكتاب البخلاء (Kitāb Albuḫalā’), Os miseráveis. Na melhor edição crítica da obra, que é a de Ṭāha Alḥājirī (Cairo, 4ª. edição, 1971), essa carta está nas páginas 9-16. A obra Os miseráveis foi publicada pelo projeto Literatura Livre e está disponível gratuitamente. A atividade de Sahl Bin Hārūn se deu num dos períodos culturalmente mais férteis do Mundo do Islã, entre os califados de Hārūn Arrašīd, de cuja esposa, Zubayda, foi escriba, e seu filho Alma’mūn, fundador da Casa da Sabedoria e grande incentivador das traduções de textos da filosofia grega ao árabe.
Nasceu em Osasco, Grande São Paulo. É bacharel em Letras (Português & Árabe) pela USP (1988); doutor em Letras (1997) e Livre-Docente (2009) em Literatura Árabe pela mesma universidade. Fez pós-doutorado pela Universidade do Cairo, onde foi orientado por docentes como Mahmud Ali Makki e Federico Corriente Córdoba. Traduziu diversas obras do árabe para o português, entre elas, As mil e uma noites e O leão e o chacal mergulhador, ambas agraciadas com o Prêmio Jabuti de Melhor Tradução. Atualmente, é Professor Titular da Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1992.
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