Gravuras cariocas de Roberto Arlt (1900–1942)
Aguafuertes cariocas, 1930 Este livro é composto por quarenta crônicas. São as gravuras que Roberto Arlt escreveu durante sua estada de dois meses no Rio de Janeiro, em 1930. Do ponto de vista literário, histórico ou sociológico, os textos escritos por
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Roberto Arlt (1900–1942)
Roberto Godofredo Christophersen Arlt (Buenos Aires, 2 de abril de 1900 — Buenos Aires, 26 de julho de 1942) foi um novelista, contista, dramaturgo e jornalista argentino, natural do Bairro de Flores, filho de pai alemão e mãe italiana. Sua obra foi resgatada nos anos 1960 e 1970 por críticos que o redescobriram, como Ricardo Piglia. Arlt, um produto de sua época, por vezes se utiliza de jargões duvidosos ao descrever pessoas e etnias, revela seu orgulho de ser portenho ao ponto de parecer superior aos outros mortais, mas ao mesmo tempo nos surpreende com sua grande delicadeza ao criar uma cena de amor entre dois jovens ou ao se escandalizar com a situação dos negros brasileiros, libertados pela Lei Áurea não em 1788, como ele imaginava, mas apenas 42 anos antes de sua visita ao Rio de Janeiro, em 1930.
Camille Pezzino
É tradutora, revisora, pesquisadora e crítica literária. Graduou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Literaturas de Língua Portuguesa, além de Grego Clássico. Mestre em Letras Clássicas na Área de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade Clássica, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, estudou, durante seu percurso acadêmico como pesquisadora, Filosofia, Mitologia e História da Antiguidade, além de Literatura e Linguística. Atua como crítica literária através do site Caneta Tinteiro (2017).